A carne retida na fronteira.

  • A carne retida na fronteira.22.09.2010

    Durante último mês as fábricas ucranianas de carne, por falta da matéria-prima estrangeira, são obrigadas a aumentar o preço de compra de animais. Para indústria de carnes esta situação é única, quando o preço do mercado é estabelecido por produtores, aumentando o preço da carne bovina e suína in natura, praticamente semanalmente. Quando no final do julho aumentou-se o valor do gado e porco, este fato foi atribuído ao brusco crescimento do preço de trigo, e, também, a redução da quantidade. Durante a primavera os agricultores foram obrigados a abater um número elevado de animais por causa de baixos preços de compra, praticados por empresas de tratamento de carne, quais graças à elevada importação durante o ano de 2009 completamente passaram à barata matéria-prima estrangeira. Por outro lado, apesar de declarações dos operadores do mercado sobre a redução drástica de animais, segundo os dados oficiais, observa-se o aumento. Entretanto, em estado para o dia de 1 de julho do ano corrente, conforme os dados do Comitê público da estatística, o número de gado era de 5,527 milhões, o que é em 3% menos do número para o mesmo período do ano de 2009 (5,698 milhões), sendo que a quantidade de porcos aumentou-se em 12,7% (!) — de 7,432 a 8,374 milhões, de aves foi de 235,151 milhões que é em 4% mais do número para o mesmo período do ano passado (226,543 milhões). Esta estatística não fez impressão aos funcionários do ministério da política agrícola, que logo após a divulgação destes dados declararam sobra a necessidade de limitar a importação da carne. No ministério explicaram, que estão prepara um documento que prevê a cotação da importação, estando comunicar com a Organização mundial de comércio, e planeiam iniciar as negociações com fim de rever as condições da pertinência da Ucrânia na OMC, especialmente, para o aumento de taxas alfandegárias de importação de carne. Notável, que nada de anunciado foi feito, mas o volume da importação da carne durante últimos tempos caiu consideravelmente. Por exemplo, a importação da carne suína durante os primeiros sete meses do ano corrente, segundo os dados da empresa pública «Derjzovnishinform», foi cerca de 55,38 mil toneladas, sendo que no período igual do ano passado foi importado a volta de 140 mil toneladas. Segundo uma fonte de "³" no ministério da política agrária, as medidas planeadas com fim de limitar a importação não foram aplicadas e não serão, sendo que «isso não foi apoiado nem por Administração do Presidente, nem por Governo». Segundo outra fonte na entidade que é relacionada com o controlo de importação de produtos de alimentação, o Governo emitiu uma disposição às todas entidades de controlo com fim de contribuir para restinguir a entrada da carne, usando todos os meios disponíveis. Por exemplo, atualmente os especialistas do comitê da medicina veterinária praticam um «controlo alargado» de cada lote da carne importada, que resulta na devolução da maioria ao fornecedor. Temos sublinhar, que esta estratégia de combate com importação, o poder ucraniano copiou aos seus colegas russos, quais, por acaso, atualmente não são membros da OMC. Uma semana antes ocorreu um escândalo com importação da carne brasileira à Rússia. No dia 8 de setembro a Rússia suspendeu a importação da carne bovina e frango do Brasil, por causa da descoberta em alguns lotes das baterias de listaria e salmonela Na sequência a queda de valores do gigante brasileiro JBS foi de 2,28%, e do Marfrig — 0,23%. Os brasileiros, da sua vez, comunicaram que, por parte da Rússia há lugar de ações protetoras ao favor dos seus produtores. Em maio do ano corrente a Rússia já tinha proibido a importação da carne originária de oito matadouros brasileiros. Mas a razão sanitária, que causou a proibição, não foi revelada. Temos recordar, que a Rússia é o principal mercado para a carne brasileira, sendo que qualquer restrição causa graves consequências para o maior jogador no mercado mundial. Como foi indicado numa revista especializada do Brasil o Brazilian Meat Monitor, existe uma possibilidade de renovar o fornecimento da carne à Rússia por intermediário da Ucrânia, mas, como é previsível, isso não é possível. Mais uma razão que, provavelmente, causou a limitação na importação, é a ambição negocial de algumas personalidades do atual poder. Por exemplo, no ano passado foi inaugurado um grande complexo suíno com complexo fechado (de produção da ração a venda a retalho) da Sociedade «Agro Invest», que é controlada pelo vice-primeiro-ministro de preparação ao euro 2012 o Boris Kolesnikov.

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